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Qual é o papel da Inteligência Emocional no ambiente corporativo?

Enquanto trabalharmos em equipe e servirmos variados clientes, a inteligência emocional será a base essencial para o entendimento das complexidades e dilemas dessas relações, a fim de alcançar os melhores resultados.

Assim, saber integrar e administrar as nuances da emoção humana nos negócios traz vantagens práticas como: aumentos na produtividade, colaboração dos funcionários, consenso das tomadas de decisões, satisfação do consumidor e, claro, nos lucros.

Principalmente nesses tempos de Pandemia, onde as tecnologias digitais inteligentes, como IA, continuam sua evolução simbiótica, promover uma cultura de trabalho emocionalmente inteligente faz toda diferença.

Imagina CEOs, empreendedores, líderes e gestores adeptos desse caminho, impulsionando o crescimento e a inovação das empresas através do desenvolvimento equilibrado dos mais refinados atributos humanos e das máquinas?

No mínimo, oferecer essas experiências focadas na empatia e na compreensão em tempo real do que os clientes precisam, sentem e esperam, são passos firmes rumo ao sucesso de hoje e do que vem pela frente.

Para saber mais sobre a importância da inteligência emocional no ambiente corporativo, fique atento a esse artigo!

Mas afinal, o que é inteligência emocional?

De acordo com Daniel Goleman, psicólogo e pesquisador dedicado ao conceito de inteligência emocional, esta é: “a capacidade de identificar nossos próprios sentimentos e dos outros, de nos motivarmos e gerirmos os impulsos dentro de nós e em nossos relacionamentos.”

Sua tese é de que todas as emoções são prioritárias para a manutenção da vida, com a consciência de que não podemos controlar o que sentimos, mas sim escolher o que fazer com os nossos sentimentos.

Além disso, Goleman defende que a inteligência emocional pode ser aprendida e desenvolvida, incorporando exercícios cotidianos, como treinos em uma academia, porém voltados aos músculos mentais.

Esse percurso deve ser sustentado a partir de cinco pilares principais:

1. Autoconhecimento

Reconhecer, na proposta da inteligência emocional, a consciência dos próprios pontos fortes e fracos, impulsos e humores, impacta positivamente os seus comportamentos.

Sabe aquela pausa honesta para respirar antes de se ofender facilmente com objeções e replicar a altura? É isso: quem exercita o autoconhecimento sabe canalizar a raiva para transformá-la em algo construtivo.

2. Autorregulação

Com a prática da inteligência emocional, cuidar das emoções de forma que não sejam prejudiciais para as pessoas ou situações envolvidas se faz necessário.

Desse jeito, expressar emoções de forma madura e controlada nada mais é que uma conversa íntima com nós mesmos, a fim de evitar aprisionamentos e incômodos emocionais.

3. Motivação Interna

Pessoas com alto nível de inteligência emocional são capazes de dirigir as emoções a serviço de um objetivo ou realização pessoal, são flexíveis para encontrar meios criativos de chegar às metas, e têm o senso de demonstrar comprometimento em suas ações.

4. Empatia

Todos sabemos que ao aprimorar a inteligência emocional, um grande desafio é aprender a sentir empatia, que ao contrário da simpatia, envolve realmente o compartilhamento da experiência emocional que outra pessoa está vivenciando.

Isso significa estar atento e responder genuinamente às necessidades dos outros dentro e fora dos “escritórios.”

5. Habilidades pessoais

Se tem uma coisa que a inteligência emocional exercita bem em seus seguidores, é na aplicação da confiança, harmonia e respeito em gerenciar relacionamentos interpessoais e construir redes mais cooperativas e racionais e menos competitivas e conflituosas.

Considerando essas habilidades, a seguir você vai receber lições valiosas para serem cultivadas no mundo das organizações.

Por que a inteligência emocional é insubstituível nos negócios?

Em uma pesquisa produzida pelo PageGroup, em Setembro de 2020, com 3 mil executivos de cargos de alta e média gestão latino-americana, a inteligência emocional foi identificada como a competência que será mais valorizada no pós-pandemia.

Os dados fazem parte do levantamento Habilidades 360°, realizado no Brasil, Argentina, Chile, Peru, Colômbia e México, e tiveram a seguinte ordem de preferência no Brasil:

  1. inteligência emocional (42,9%)
  2. trabalho em equipe (38,4%)
  3. comunicação assertiva (31,1%)

De acordo com a análise de Gil Van Delft, presidente do PageGroup no Brasil, essas habilidades comportamentais receberão maior relevância depois da crise, já que são mecanismos para o avanço das transações em momentos de instabilidade.

Além disso, competências técnicas úteis às diferentes áreas de atuação, também serão promovidas entre os colaboradores e lideranças de grandes empresas da América Latina, entre essas estão:

  • ser bilíngue ou trilíngue (36,80%);
  • ter domínio de processamento de dados (32,80%)
  • e de análise estatística (32,70%)

Como reflexo da Pandemia de Covid-19, essas habilidades serão ainda mais reconhecidas, sobretudo as que se relacionam diretamente ao mundo virtual, já que os novos modelos de trabalho, como o home office, provocam a digitalização acelerada de diversos segmentos.

Esse cenário propício à inteligência emocional reflete a importância do treinamento e posicionamento dos profissionais em saber lidar com diferentes aprendizados, em meio a imprevistos e dificuldades dos contextos que podem vir a enfrentar.

Como exercitar sua inteligência emocional?

Felizmente para a humanidade, existem muitas maneiras de treinar a inteligência emocional por meio da prática contínua.

Aqui estão algumas delas!

  • A grande sacada da inteligência emocional está no treino da mente, pois não podemos controlar o que acontece conosco, nem as emoções que sentimos em um instante, mas podemos controlar como reagimos a elas, se praticarmos o direcionamento de nossos pensamentos.
  • Use a inteligência emocional para as pausas antes de falar, agir ou responder. Isso permite que os ímpetos iniciais desapareçam e que ocorra reflexão e raciocínio não distorcidos.
  • Ouça mais os outros enquanto prática da inteligência emocional.  Assim, você tira o foco das próprias carências e o desloca para as de todos, permitindo soluções assertivas que beneficiam mais pessoas.
  • Abuse da inteligência emocional para comunicar seus sentimentos. Quando você estiver ofendido ou chateado, comunique-se com a parte ofensora de maneira calma e não ameaçadora, para que todos possam obter um entendimento mútuo e evitar problemas futuros.
  •  Uma boa leitura na linguagem corporal, não verbal, é outro exercício de valor para a inteligência emocional. Você já parou para pensar quantos recados nas entrelinhas deixou passar por não ter dado bola para um gesto ou uma expressão facial de alguém?
  • Outro ponto-chave da inteligência emocional é elogiar os outros e se concentrar no que há de bom neles. Essa prática incentiva a empatia e permite insights dos desejos e motivações das pessoas. Além de preparar o terreno para discussões ponderadas sobre questões difíceis, pois diminui a atitude defensiva e encoraja a abertura para ideias fora da caixa.
  • Aproveite a inteligência emocional para refletir sobre as críticas e buscar maneiras de crescer a partir delas. A crítica às vezes pode ser dolorosa, mas sempre pode ser aproveitada, pois nos expõe a verdadeiras perspectivas externas. Diante das críticas, pergunte-se: Como posso melhorar e crescer com isso?
  • Aumente a sua atenção plena junto com a inteligência emocional. Diversos estudos e pesquisas já demonstraram que a atenção plena tem um efeito positivo sobre as nossas emoções porque enquanto vivemos o presente, nos afastamos de pensamentos negativos e utilizamos mais o pensamento lógico.

Por fim, desenvolver a inteligência emocional no meio empresarial, obviamente, não é um processo fácil, pois leva tempo e exige uma mudança de percepção, mas como diz Daniel Goleman: “os benefícios de ter uma inteligência emocional bem desenvolvida, tanto para o próprio líder quanto para a organização, fazem o esforço valer a pena.”

Presleyson Lima
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