Escrito por James C. Hunter e publicado pela primeira vez em 1989, O Monge e o Executivo é, sem dúvida, um divisor de águas para o mundo dos negócios.
Por mais antagônico que pareça ser monge e ser executivo, há em suas lideranças uma boa dose de saber coletivo a ser aprendido.
Em ambas, fica inegável a responsabilidade dos seus papéis, assumidos por livre e espontânea vontade, e a enorme doação pessoal que cada uma exige por influenciar tantas pessoas.
Interessante, né?
Não é à toa que O Monge e o Executivo é o título desta obra, traduzido para o nosso idioma, e que continua no ranking dos livros mais vendidos no Brasil.
Ficou curioso para saber sobre os princípios de liderança, por um prisma mais espiritualizado?
Então acompanhe esse artigo até o final.
Na história de O Monge e o Executivo, o que parecia estar estável e indestrutível na vida de John Daily, um notável executivo, bem sucedido, casado e pai de dois filhos, cai por terra.
A questão do conflito com sua carreira e família não era em função do dinheiro.
É … as coisas nem sempre são como aparentam ser.
Já aconteceu em algum momento isso com você?
De sem se dar conta ver a estrutura das suas relações desabarem?
Isso acontece com muitos líderes, ao enfrentarem sérias dificuldades em tratar com seus liderados e até mesmo com seu núcleo familiar.
Por que isso se dá e o que fazer durante esses impasses?
Na narrativa de O Monge e o Executivo, o personagem John Daily vai refletir num mosteiro e participar de um seminário sobre a essência da liderança, sob a condução de um frade.
A partir desse encontro, elementos decisivos são revelados.
As chaves da boa liderança
Vamos descobrir com O Monge e o Executivo quais são as chaves da boa liderança para reverter nossos dilemas?
1- Escolha desenvolver bons relacionamentos
Em O Monge e o Executivo, você percebe que cargos de liderança não são apenas cumpridos pelas suas aptidões técnicas e desempenho das tarefas.
Os relacionamentos à base da confiança, do respeito, da atenção, do saber ouvir e da prática da empatia são também de extrema importância quando você lidera pessoas.
E todo líder tem essa capacidade de construir relacionamentos saudáveis, principalmente com os seus parceiros e clientes.
Afinal, se você não corresponde às necessidades legítimas do seu time e dos seus clientes, a concorrência o fará.
2- Autoridade e poder: saiba com qual liderar
Aqui está mais uma sacada do livro O Monge e o Executivo.
Autoridade diz respeito à habilidade de liderar e influenciar colaboradores a fazerem, de boa vontade, o que é essencial para o bem dos negócios, enquanto o poder impõe, pela sua posição e autocentrismo, a satisfazerem o seu desejo.
Percebeu a diferença?
Para sua equipe usar o cérebro, ter ideias corajosas e criativas, ser comprometida e dinâmica, é preciso que esteja motivada pela sua influência e não pelo seu poder, que corrói qualquer potencial e parceria.
Entende agora como o papel da liderança é um privilégio?
Há sempre oportunidades para você, líder, aprimorar seus comportamentos e envolver o seu grupo a fazer o mesmo para assim atrair um ambiente de trabalho com resultados promissores.
Garanto incríveis quebras de velhos paradigmas na leitura completa do exemplar O Monge e o Executivo, mas, por hora, deixo nas linhas a seguir, a chave mestra em suas mãos.
3- Liderança Servidora como modelo a ser seguido
Esse é o nome original de O Monge e o Executivo: The Servant.
Significa servir pessoalmente à causa da liderança e se sacrificar por ela e pelos outros.
Muitos mestres personificaram essa definição e são até hoje exemplos históricos.
Eles mudaram o mundo sem exercer poder, somente autoridade, serviço e sacrifício.
Isso nos dá uma dimensão real do valor e da recompensa desse modelo de liderança.
Ler O Monge e o Executivo esclarece o porquê deste livro ser um best-seller.
Não propriamente por falar para líderes, mas por fazer você acreditar na sua própria missão de vida.